Tomar diariamente uma aspirina, sob controle
médico, reduziria em 16% o risco de mortalidade por câncer.
Esse potencial benefício do medicamento tem por
base estudo publicado por Eric Jacobs e colaboradores no "Journal of the
National Cancer Institute". Jacobs destaca que, apesar das evidências
encorajadoras, a recomendação específica de tomar aspirina para prevenir câncer
ainda é prematura.
A advertência pode evitar mais uma indicação para
o emprego do mais antigo remédio em uso contínuo no mundo que é fabricado em
laboratório farmacêutico.
Entre as indicações já consagradas estão prevenir
tromboses e tromboembolias e tratar ou prevenir o infarto.
Mas o medicamento tem também muitas
contraindicações, entre elas para os portadores de úlceras gastrointestinais,
nas viroses em crianças e na febre em portadores de dengue.
O estudo, realizado pelos pesquisadores da
Sociedade Americana de Câncer, teve por base 100 mil idosos recebendo aspirina
diariamente e observados durante 11 anos.
A aspirina completou em julho 113 anos de idade.
Foi sintetizada inicialmente em 1899 pelo laboratório alemão Bayer. Deixou,
então, de ser usada a partir do pozinho, por vezes tóxico, da casca dos ramos do
salgueiro. O emprego da casca já era recomendado desde a Antiguidade.
Drogaria São Bento | Confiança Incomparável
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