Pesquisa afirma que tempo de vida pode aumentar até dois anos se tratamento for contínuo
Homens com câncer de próstata
 metastático que fazem terapia hormonal contínua podem viver até dois 
anos mais do que aqueles que interrompem o tratamento, afirma um estudo 
desenvolvido pela University of Michigan Comprehensive Cancer Center.
 A terapia hormonal consiste em interromper a produção de testosterona, 
responsável por aumentar os tumores de próstata. Muitas pessoas fazem o 
tratamento de forma descontínua para tentar conter os efeitos 
colaterais, que podem ser perda da função sexual, ondas de calor, ossos 
enfraquecidos e até problemas cardíacos. 
O estudo, divulgado na Sociedade
 Americana de Oncologia Clínica, foi feito com mais de 1.500 homens com 
câncer de próstata. Eles foram acompanhados durante quase uma década. O 
grupo foi dividido entre aqueles que fizeram a terapia hormonal
 contínua e os que fizeram a terapia intermitente. Analisando os 
resultados, os pesquisadores descobriram que a terapia contínua 
acrescentava anos de vida aos pacientes. 
Os autores afirmam que a terapia
 interrompida não deveria mais ser recomendada como tratamento inicial, 
ainda que os seus efeitos colaterais sejam menos nocivos. De acordo com 
eles, os homens precisam se refletir se eles estão dispostos a negociar 
ondas de calor com o acréscimo de dois anos de suas vidas. 
Previna o câncer de próstata
Tratamentos para câncer de próstata são eficazes, mas tem efeitos colaterais
Os tipos de tratamento variam de
 acordo com o grau do câncer e com a idade do paciente. Segundo o 
urologista André Cavalcanti,  diretor da Sociedade Brasileira de 
Urologia (SBU), casos em que o câncer ainda não se espalhou por outros 
órgãos, e que a expectativa de vida do homem é de mais de 10 anos, 
recorre-se à prostatectomia radical. A cirurgia consiste na retirada 
total da próstata e dos tecidos linfáticos que a envolvem, podendo 
acarretar em disfunção erétil e incontinência urinária. "As duas 
sequelas apresentam estatísticas bem variáveis, de acordo com o estágio 
em que o tumor se encontrava e com a faixa etária do paciente. Mas, em 
geral, a incontinência urinária acomete menos de 10% dos homens, 
enquanto a disfunção erétil não chega a atingir 30% dos pacientes", 
tranquiliza o urologista. 
Radioterapia
A radioterapia entra como método
 alternativo para pacientes com alto risco cirúrgico ou que preferem 
driblar a cirurgia. Porém, o urologista Jorge Hallak, do Hospital das 
Clínicas, ressalta que o tratamento tem eficácia menor, se comparado com
 a retirada total da próstata. Mais um contratempo desta medida 
terapêutica é que o homem pode sofrer com efeitos colaterais, como 
irritação do colo e do reto e de tecidos próximos à próstata. "Como as 
radiações têm atuação local, os sintomas durante o tratamento se limitam
 à região da glândula", explica. 
                    Terapia hormonal
Quando a doença já está mais 
avançada, o especialista normalmente lança mão de hormônios que 
bloqueiam as elevações dos níveis de testosterona. "O câncer de próstata
 se alimenta de testosterona. Com o bloqueio hormonal, a tendência é que
 o tumor murche ou pare de crescer", explica André Calvanti. A cirurgia 
também pode ser recomendada nestes casos, para retirada dos tecidos que 
circundam a próstata. O uso de medicamentos entra em cena como mais uma 
linha de tratamento, levando em conta a situação de cada paciente. 
Cuidados no tratamento
Depois do tratamento e da 
esperada cura, o urologista André afirma que é importante fazer um 
acompanhamento constante dos níveis de PSA - proteína que indica 
indícios de tumor na próstata. "No primeiro ano pós-tratamento, é 
preciso verificar as taxas a cada três meses", diz André Calvanti. "Essa
 frequência vai aumentando com o tempo, mas é importante ver o paciente 
de seis em seis meses". 
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